Somos verdadeiros heróis da resistência, durante estes três meses temos enfrentado fome dívidas de cartão e pendências bancarias salvo a caridade familiar nos mantemos com nossa dignidade, mesmo assim continuamos a lutar contra um governo autoritário que não respeita ao menos uma lei federal cego e insensível a reivindicação da categoria persiste em não negociar.
É lamentável que chegassem a esse ponto depois de décadas de carlismo onde a ditadura e o autoritarismo do grande coronel respondia pela Bahia no afã desesperado de livrarmos o nosso Estado da opressão cometemos o desatino elegemos Wagner que em 2007, quando fizemos a nossa greve fomos recebidos com dureza e sonegada as nossas reivindicações achando pouco cometemos o desatino pela segunda vez de elege-lo ,no raiar das nossas angustias atuais compreendemos o qual maléfico foi esta decisão pois o governo só prega vindita para a categoria em greve contradizendo todo o discurso na época do carlismo hoje assentado no poder se apropria da força bruta e governa como um ditador. Mesmo vivendo período da democracia seu comportamento contradiz, o dialogo cede lugar ao poder desmedido que a nada e ninguém ouve.
Embora a todo esse desgoverno nós professores do Estado continuamos a lutar e com toda confiança em Deus teremos a vitória, é incompreensível que uma greve possa durar tanto tempo em que as autoridades federais cruzem os braços o judiciário cego a tudo deixa passar como se nada tivesse acontecido o governo se apropria da justiça para legislar em causa própria e quando o sindicato recorre o processo é retardado o máximo possível para fragilizar a situação econômica dos professores esgotados pela fome ,o que o governo não contava para além da dor no estomago a sede moral fremiu com uma força abrasadora para garantir a continuidade da luta até a vitória final muito além das forças humana existe a confiança em uma justiça divina que nos alimenta a cada dia nos encorajando .
É vergonhoso o governo dizer que não tem dinheiro para cumprir a lei federal ,quando paga a Jorge Portugal mais de um milhão e meio para da aula show em que a hora aula corresponde a 250 reais ao passo que segundo os dados trabalhista a hora aula do professor do Estado não passa de 8,70 centavos sobre os argumentos de Portugal os professores são de ponta merecem serem bem pagos ,então pergunto-me o que é ser de ponta quando reflito que na minha escola de periferia 90% dos professores tem mais de uma pôs graduação alguns com mestrado e preparação para doutorado sem contar que todos continuam fazendo novos cursos o que é ser de ponta? . O governo prefere gastar R$6,8 milhões sem licitação em 4 anos em programas de Jorge Portugal que não resolve a questão da educação mas não senta para negociar . As aulas que estão sendo dada nas escolas polos é uma vergonha professores primários estão sendo convocados para da aula aos alunos do 3ano esta situação não é possível embora exista.

SÃO REALMENTE TEMPOS DIFÍCEIS... O QUE FAZER DIANTE DE ATOS TÃO TRUCULENTOS E ARBITRÁRIOS. O QUE NOS FALTA PASSAR MAIS???
ResponderExcluirTexto da professora Eliana Santos Andrade, lotada em uma escola da
rede estadual em Salvador, bairro Pau da Lima. O texto foi postado no
Facebook, no perfil "Professores do Estado da Bahia".
COMPANHEIROS,ALUNOS E AMIGOS- ESTOU VIVENDO UM PESADELO!!!!!
Na manhã do dia 26/06(terça-feira) quando acordei e sai de casa pra
trabalhar, nem imaginava que teria um dos piores dias da minha vida!!!
Sou prof. com 20hs de REDA e 20hs efetiva em estágio probatório no
Estado, fui uma das "convocadas" a dar aulas no projeto emergencial do
governo de retorno às aulas do 3º ano no Colégio Davi Mendes. No 2º dia, 26, pela manhã, após sair da segunda turma, por
volta das 10hs da manhã, estava na sala dos professores junto com
outros colegas de várias disciplinas, quando entrou uma senhora a
serviço da SEC, que estava "fiscalizando" as escolas pólos, e
perguntou qual disciplina cada um ali ensinava...eu e outra colega
respondemos História. Fomos então "convidadas" as duas a sair com esta
pessoa pra ter uma conversa a parte... chegando na sala ,vazia, ela fechou a porta e começou a nos fazer perguntas: se havíamos
recebido o "material" da matéria pra dar aula e se estávamos dando
aulas...quando eu tentei explicar, sem maldade, que havia estado com
alunos que não conhecia e então estava tendo uma conversa prévia com
eles, fui interrompida, com estupidez e esta senhora começou a me
dizer vários absurdos, de forma bem grossa, e em alguns momentos até
aos berros...
Me falou que os alunos foram até ela me "denunciar" que eu não estava
dando aulas e que estava falando sobre a greve na sala... começou a
"salientar" de que eu havia sido convocada, que estava ali pra
trabalhar e não fazer greve ou falar disso com os alunos... frisou que
sabia que eu era reda e probatório e de que minha situação era frágil,
que eu tinha que fazer o trabalho para o qual eu fui designada...
num certo momento, pedi a palavra , pra me explicar,
contra-argumentar. falei , já começando a ficar abalada
emocionalmente, que eu não estava entendendo o porque daquela
abordagem, falei que estava me sentindo constragida e desrespeitada,
tentei falar mais, porém, ela não deixou....
Mais uma vez, me interrompeu, aos berros, fazendo pouco caso do fato
de eu já estar chorando (eu já me encontava depressiva naquele dia),
disse que não havia contrangimento nenhum, que eu não estava ali
obrigada, e que se eu estava descontente, fosse embora e arcasse com
as consequências...usou de um discursso bem ameaçador, de que ou eu
trabalhava ou teria consequencias...
tentei ainda argumentar, mas, a pessoa se levantou e lembro-me bem que
sua última fala foi que sabia dos meus dados profissionais (numeros de
metricula) e de que eu ia ver... ela se foi, segundo o pessoal da escola pediu meus dados e levou com ela, dando claras intenções de me prejudicar...
toda a dedicação que tive pra isso, sou licenciada, especialista e mestra, estou tentando me estabilizar na vida pessoal e profissional, mas este,foi um golpe
duro demais!!! me senti nos porões da ditadura, sendo interrogada e coagida... me senti num campo de concentração, enfim, não sei mesmo descrever com
precisão O QUE FOI / O QUE É ISSO QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A EDUCAÇÃO, E NAS ESCOLA PÓLOS,
parece que eu fui escolhida pra ser "bode espiatório", deste sistema. Terminei o dia na emergência de uma clinica na pituba, onde fui receitada com remédio tarja preta e obtive atestado para não trabalhar nos próximos dias, dado o meu estado físico e emocional. A partir de agora o que eu sei é que como pessoa e como profissional de História, não posso me calar diante das injustiças, de meus opressores, não posso, e não fiz, mesmo sabendo que sofreria as consequências, achar isso
normal, abaixar a cabeça e voltar à sala de aula naquele momento.
A notícia completa vcs podem conferir no Facebook "Professores do Est da Bahia", tive que suprimir toda a carta da professora pois o formato não aceitava aqui, mas é algo que nos causa mais repúdio a esse Governador tão arbitrário quanto o nosso!!!
ResponderExcluirGreve de professores na BA deve prejudicar PT em Salvador, dizem especialistas ( A FOLHA DE S. PAULO)
ResponderExcluirESPECIALISTAS
A menos de três meses para as eleições municipais, a greve dos professores da rede estadual na Bahia desponta como o principal fator de desgaste do PT na disputa em Salvador, afirmam especialistas.
"O PT está subestimando o impacto eleitoral da greve", diz o doutor em filosofia e pesquisador em comunicação e política da UFBA (Universidade Federal da Bahia) Wilson Gomes.
O governo Wagner não tem sido caracterizado por ações que deixem um marco na gestão", diz.
O POVO
"Votei no PT minha vida inteira, mas agora percebo que os políticos do partido não sabem negociar. A greve mudou minha opinião. Hoje me vejo sem candidato", disse Neuza Dias, 46, mãe de aluno de uma escola em greve na Pituba, bairro de classe média alta de Salvador.
"Hoje o PT é inoculado pelo próprio veneno. A vida toda o partido manipulou sindicatos para se promover, mas hoje a população busca algo novo", disse ACM NETO.
O PT REBATE:
O petista apontou dificuldades na negociação com os docentes. "Não se trata de um problema de intransigência do governo, é uma questão de diálogo prejudicado a partir de equívocos cometidos por ambas as partes na condução das negociações."